A empresa como agente educador
A atuação das pessoas na organização sempre foi importante, no entanto, atualmente este valor é muito mais reconhecido e notório. As organizações estão conscientes de que sem as pessoas não há inovação, pois são elas que pensam e agem para desenvolver sistemas, tecnologias e conceitos. Apenas as pessoas conseguem fazer, com o conhecimento que adquiriam antes ou durante a sua passagem pela empresa, a transformações de dados e a informações abstratas em uma leitura precisa do ambiente externo turbulento e instável conferindo vantagem competitiva à empresa.
Houve uma época em que era preciso buscar, adquirir e desenvolver tecnologias tangíveis para concorrer no mercado, hoje em dia o diferencial passou a ser o recurso humano, intelectual, que ao contrário das máquinas não são fabricados em série e sã passíveis de um tratamento diferenciado. Estes precisam ser motivados e potencializados para garantir competitividade. As empresas ao perceberem essa necessidade, começaram a criar mecanismos para treinar e desenvolver seus colaboradores, no sentido de torná-los mais críticos em relação ao seu trabalho, pró-ativos, auto-geridos e mais responsáveis pela sua própria qualificação. A
Universidade Corporativa surge desta realidade. Educar e aprender parecem ser valores essenciais. As empresas que implantaram esse tipo de projeto precisaram mudar a mentalidade em relação a sua estrutura e cultura organizacional, ter comprometimento com o sistema e visão em longo prazo. Suas ações são pautadas na estratégia do negócio. A
Universidade Corporativa é um dos caminhos para a empresa formar profissionais capacitados para o seu perfil organizacional.
Está se tornando cada vez mais difícil, se não impossível, gerir recursos humanos sem considerar a importância da educação corporativa. Não se trata simplesmente de uma forma de treinamento de funcionários ou de qualificação de mão de obra. A educação corporativa é muito mais do que