A eficiência da didática do ensino superior
1. Introdução
As relações entre o corpo docente e discente no âmbito de ensino-aprendizagem nas escolas de Ensino Superior do Brasil vêm se aperfeiçoando de acordo às exigências dos novos tempos. O aprendizado está tomado novas dimensões no que diz respeito à ciência da educação (Pedagogia) e a arte de ensinar (Didática). A profissão de professor não pode ser considerada como um mero hobby, entendimento que tem ser erradicado pelas universidades. Dessa forma, os profissionais de outras áreas, principalmente os bacharéis, cogitam que ensinar é simplesmente “passar” para outras pessoas o que foi absorvido no campo empírico.
Há muito tempo prevaleceu no âmbito do Ensino Superior a crença de que, para tornar um bom professor, bastaria ter boa comunicação e arraigados conhecimentos relacionados à matéria que se quer lecionar. A justificativa para essa afirmativa é que o corpo discente das universidades e faculdades, em sua maioria, é constituído por adultos, que, diferentemente do corpo discente do ensino básico, integrado por crianças e adolescentes, jamais necessitaria de auxilio pedagógico. Por essa razão, é que até recentemente não se verificava preocupação explicita das autoridades educacionais com a preparação dos professores para o Ensino Superior. Ou melhor, a preocupação existia, mas só com a preparação de pesquisadores, subtendendo que quanto melhor o pesquisador fosse, mais competente professor seria.
Ensinar é uma arte, e está num grau de competência muito superior aos concebidos por esses profissionais, razão pela qual, quando olhado para esse lado de entendimento, desqualificam o ensino-aprendizado das instituições de Ensino Superior que, por sua vez, ficavam submetidas á empregá-los, mesmo não sendo qualificados como tal.
Na realidade de hoje, as escolas de Ensino Superior, em relação às questões educacionais, não admite mais justificativas desse tipo. Para qualquer professor agora é necessário