A educação infantil de 0 a 6 anos
Moisés Pereira Alves
Dedico este artigo a minha filha Isabelle que irá nascer daqui a três meses; na certeza de ela terá uma educação de qualidade, significativa e construtiva.
RESUMO
Durante meus 4 anos e meio estudando as Ciências Pedagógicas (Pedagogia), aprendi muito sobre ser cientista e ser educador também e é com base em meus conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo destes anos de estudo e muita pesquisa que venho agora realizar uma reflexão sobre a educação infantil em nosso país e mais diretamente na cidade no resido. A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
O trabalho com a Educação Infantil tem sido diferenciado ao longo da história, determinado que é pelas mudanças sociais e econômicas. Da creche como um mal necessário, onde mães pudessem deixar seus filhos enquanto estivessem engajadas no mercado de trabalho, até hoje, já existiram diversas propostas para esta instituição, inclusive aquela defendida pelos médicos puericultores que, em um determinado momento pressionados pelas taxas de mortalidade infantil, a idealizaram como um local onde as crianças pudessem ter boa alimentação, higienização e cuidados físicos. Embora estas propostas admitam, em muitos casos, a existência de especificidades no trabalho realizado com crianças de 0 a 6 anos, a maioria acaba sucumbindo a uma visão redutora da Educação Infantil que vê, por exemplo, a faixa etária de 0 a 3 anos como um espaço da assistência e da compensação de carências, e as faixas etárias de 4 a 6 anos meramente como preparação para o ensino de 1º grau (Fundamental). Com as mudanças sociais decorrentes dos ajustes no modo de produção capitalista, a instituição de educação infantil foi se tornando mais e mais alternativa para muitas pessoas que necessitavam deste tipo de atendimento para enfrentar o mercado de trabalho. Desta forma, a creche acaba se consolidando como uma nova existência social. Não apenas amplia-se a procura por parte dos