Jogos e brincadeiras na educação infantil de 0 a 6 anos
1 OS JOGOS E BRINCADEIRAS NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL Neste capítulo relataremos um breve histórico sobre jogos e brincadeiras na educação infantil, desde a sua origem, na idade contemporânea.
1.1 Os Jogos e Brincadeiras na sua Origem
Os jogos tornaram-se prática no século XVI e os primeiros estudos foram realizados em Roma e Grécia, destinados ao aprendizado das letras. Na mesma época, com o advento do cristianismo, os jogos tiveram uma conotação diferente, pois eram vistos como atos delituosos, ocorrendo assim, a decadência dessa atividade.
Na época do Renascimento, o jogo perdeu esse caráter reprovativo e voltou à sua idéia original, quando passou a fazer parte do cotidiano dos jovens como diversão.
No Dicionário Aurélio (1998) a palavra jogo, no latim “incus”, quer dizer: diversão, brincadeira. No Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio, a definição de jogo é: brinquedo, divertimento, exercício ou passatempo recreativo.
Para Rosenberg (1989) A socialização que se buscam as instituições específicas para crianças da pré-escola, contribuem no desenvolvimento prático educativo coletivo. A creche inevitavelmente transmite e interage como alternativa para a socialização e a educação extra-lar da criança.
Hughes (1925) ressalta que os jogos são resultados de suas próprias decisões e motivações, permitindo a expressão aos atos das crianças:
Froebel é o reformador pedagógico que fez mais que todos os restantes juntos, por dar valor à educação, ao que os alemães chamam "método de desenvolvimento pela atividade espontânea", que permite plena expressão, porque os atos da criança que joga são o resultado de suas próprias decisões e motivações e não obediência ao mando ou sinal do mestre. (FRÖEBEL, 1925, apud HUGHES, p. 194)
Segundo Kishimoto (1998) Fröebel foi o primeiro a introduzir a brincadeira no contexto infantil, pois foi o criador do “Kindergarten" jardins de infância. Ele argumentava que na educação inicial da criança