Formação
Capitulo III.
Formação Profissional nas organizações, Custo ou Investimento?
As pequenas e médias empresas ocupam, actualmente, um lugar de destaque na economia dos vários países. Portugal não é excepção. São empresas Potencialmente mais flexíveis, quer no que respeita á organização, quer á mão-de-obra que dispõem. Restes factos, aliados aos seus baixos custos sociais, fazem delas uma motor importante para a economia em mudança, pelo que delas se espera uma maior capacidade geradora de emprego do que a das grandes empresas, em Portugal, nos últimos quatro anos o emprego cresceu cerca de 9 por cento nas empresas com menos de 20 trabalhadores, enquanto decrescia nas empresas com mais de 500 trabalhadores.
Mas nem tudo são rosas: a vulnerabilidade das PME´s é grande num mercado selectivo e competitivo, salientando-se como principais dificuldades sentidas o acesso á informação e ao crédito.
Porém, ao falar-se nas PME´s – exactamente em contraposição às grandes empresas – estamos a colocar no mesmo "barco" empresas com menos de 10 trabalhadores e outras com algumas centenas, havendo variações abissais no respectivo volume de negócios e características organizacionais.
A verdade é que as PME´s não correspondem a um conceito homogéneo, bem pelo contrário.
Podemos classifica-las em três grupos essenciais, um formado por empresas ligadas à subcontratação, outro de empresas ligadas ao mercado regional ou nacional sem vantagens competitivas particulares, e um ultimo em que existe alta especialização.
Do que foi dito resulta que as preocupações de cada um destes grupos são necessariamente diferentes: as maiores dificuldades para o primeiro grupo são a existência de uma visão de curto prazo, tal como no segundo grupo, embora os principais problemas destes sejam financeiros. O mesmo não acontece no terceiro, devido à características da actividade, sendo os problemas essenciais os da área do marketing e em que há já uma