FoRMAÇÃO

1. Formação

1.1. O que é?

O conceito de formação, na globalidade da literatura analisada, é definido como um processo: um processo de transmissão de conhecimento que visa capacitar os formandos com novos conhecimentos e competências para um superior desempenho organizacional.
Neste sentido, apresentam-se duas definições do conceito de formação. Segundo Marín e Berrocal (2001), pode ser definido como o processo sistemático e contínuo através do qual se procede à modificação e/ou desenvolvimento de competências e comportamentos dos formandos, através de ações formativas, de acordo com o âmbito definido pelos objetivos e planos estratégicos da empresa. No mesmo seguimento, Balkin et al (2004) enfatiza que a formação providencia aos colaboradores competências específicas numa determinada área e/ou auxilia os mesmos a corrigir eventuais deficiências na performance no âmbito das funções que executam na organização.
Parece evidente que a formação deverá apresentar um cariz contínuo, de forma a permitir a aquisição/actualização/aperfeiçoamento de conhecimentos e competências, necessárias a um eficiente desempenho do colaborador nas atividades e responsabilidades que lhe estão atribuídas na organização. A relevância da formação para o indivíduo encontra-se materializada na constante evolução tecnológica, nos rápidos ciclos de vida de produtos e serviços, na ênfase crescente do trabalho natureza cognitiva, nas mudanças frequentes entre carreiras e funções, o aumento de eficiência nos mecanismos de difusão de informação e conhecimento, entre outros, ou seja, estes fatores, tornam a formação constante, um ato obrigatório. Sem ela emerge a estagnação e a obsolescência, sendo estas duas caraterísticas incomportáveis no mundo empresarial atual. Todavia, não é apenas para o indivíduo que a formação se revela de enorme utilidade e importância. Também as organizações empresariais retiram benefícios da formação contínua proporcionada aos seus colaboradores. As empresas que