A Educação Física como parte integrante da formação integral do aluno
A Educação Física foi incluída nas escolas brasileiras, em 1851, com a Reforma Couto Ferraz. Em 1920, foi inserida nas Diretrizes da Educação com o nome de ginástica, mas desde o início de sua implantação ela estava sem identidade, necessitava de novas concepções didáticas. Na época, três grandes fases marcaram sua história: Higienismo (promoção de hábitos de higiene e saúde), Militarismo (seleção da força, excluindo os incapacitados) e o Esportivista (esporte como objetivo e conteúdo, com movimentos repetitivos e mecânicos dentro das práticas). Na década de 80, houve a necessidade de repensar a Educação Física em sua prática pedagógica, romper com o modelo tradicional e dar início a novas concepções. Os professores já sabiam o que não trabalhar com os alunos, mas ainda havia dúvidas de como apresentar novas metodologias, essa foi a fase da negligência pedagógica, onde eram os alunos que definiam o que, como e quem praticaria as atividades, deixando as aulas sem objetivos e finalidades. Muitas coisas mudaram no decorrer dos anos, inovações e metodologias foram desenvolvidas, diversas abordagens foram introduzidas dando subsídios à aplicação de uma prática diferenciada podendo ser justificada pelo professor, mas ainda vemos em muitas escolas uma realidade reduzida àquelas práticas antigas, sem nenhuma finalidade pedagógica. Isso ainda ocorre devido à precária formação teórica dos professores, levando-os a incompreensão dos diversos objetivos e possibilidades do componente curricular. É importante que se tenha um olhar crítico sobre a própria concepção de Educação Física e ao mesmo tempo, repense sobre a prática, para que um novo olhar seja lançado sobre essa educação. A área da Educação Física é muito complexa e deve ser integrada aos diferentes níveis da Educação Básica (Ensino Infantil, Fundamental e Médio). Há muitas possibilidades de ensino dentro das diversas abordagens pedagógicas