A Educação do Homem Feudal
CURSO DE PEDAGOGIA - 2ª FASE
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
A Educação do Homem Burguês
Primeira Parte – Do renascimento até o século XVIII
Na idade média, Deus era o centro da história, e tudo se justificava pela fé e não pela razão. Neste período também estava presente à educação dual, ou seja, a educação era diferenciada conforme a classe social, para os nobres uma educação mais profunda e para os pobres ela era elementar, ambas eram dominadas pela igreja católica. Por não concordar com esta prática, Lutero propõe a Reforma, na qual o poder da igreja ficaria limitado. Tanto a Reforma, como o movimento cultural conhecido como Renascimento, que se opunha aos princípios da idade média, propondo aos homens que retornassem a filosofia dos gregos e romanos, e que a razão fosse à explicação do mundo, foram apoiados “(...) por muitos nobres empobrecidos, que esperavam enriquecer a custa dos despojos da Igreja” (pg.112). Agora “(...) ao nobre desalojado dos seus castelos e obrigado a incorporar-se á monarquia como funcionário ou palaciano, já de pouco servia a velha educação cavalheiresca, e ler e escrever já não eram considerados pelos nobres como coisas de mulher” (pg.113). Segundo, Montaigne e Luís Vives, “(...) o útil e o prático passam agora a constituir preocupações de primeiro plano, em oposição à vida “santa” dos monges e à vida “cavalheiresca” dos barões, os humanistas defendiam outra espécie de vida, que fosse mais desvinculadas da igreja e menos predadoras” (pg.113). Com “esse interesse pela vida terrena dos negócios, pela investigação e pela razão, esse cuidado em assimilar ensinamentos, em vez de simplesmente recebê-los, adquirem o seu verdadeiro alcance inovador quando os comparamos com as tradições que dominavam o ensino feudal, aonde existiam servidão e poder totalmente católico (pg. 113).” Já “(...) o individualismo burguês, no campo educacional, estava a exigir uma disciplina menos