Educação do homem feudal
Com o desmoronamento do trabalho escravo, algumas mudanças aconteceram. Porém certos aspectos, como a divisão de classes e os privilégios das classes mais altas, se mantiveram fortemente na sociedade feudal. "O cultivo em pequena escala voltou a ser o único que compensava, o que é a mesma coisa que dizer que a escravidão se tornou desnecessária." (PONCE, A. Educação e luta de classes. pp. 83).
A sociedade tinha a seguinte divisão:
O escravo era visto como um objeto, portanto tinha uma vida miserável, mas segura. Em contrapartida, os vilões (antigos colonos romanos) eram pessoas livres e não se vendiam. "O vilão era, portanto, mais livre do que o escravo, porque ele reconhecia uma autoridade que ele próprio hava querido reconhecer." (PONCE, A. Educação e luta de classes. pp 84). Creio ser essa a diferença entre os dois "povos".
Há também os servos, que eram descenentes dos escravos e portanto, não eram homens livres. Eram em suas costas que o mundo repousava, ou seja, eram os servos que sustentavam as outras classes, porém sem ter o mínimo valor e reconhecimento. Um outro aspecto também sofreu mudanças. As transformações que ocorreram na sociedade no período feudal, impuseram ao domínio religioso (em relação à Antiguidade) algumas diferenças de importância, embora ainda não se concretizaram de forma a alterar o seu conteúdo de classe.
É ai que o cristianismo entra com grande força na sociedade. Como mostra a seguinte frase: " Enquanto o escravo e o servo sofriam sob os seus senhores, o cristianismo proclamava que eles eram iguais diante de Deus." (PONCE, A. Educação e luta de classes. pp. 87). A Igreja Católica passa a controlar quase toda a sociedade feudal, inclusive a economia. No campo educacional, dois grandes pensadores eram ligados à Igreja Católica: São Tomás de Aquino e Santo Agostinho.
São Tomás de Aquino
O primeiro tinha sua filosofia ligada a Aristóteles, o qual tinha suas concepções como um dos