ANIBAL PONCE

Curso: Licenciatura em Matemática – 2º. Período
Disciplina: História da Educação I
Atividade: Resenha crítica
Referências Bibliográficas : MANACORDA, Mario A. História da Educação: Da antiguidade aos nossos dias. 13ª Ed. São Paulo: Cortez, 2012 p. 111 – 192. PONCE, Aníbal. A Educação do Homem Feudal. In: PONCE, Aníbal, Educação e Luta de Classes. São Paulo: Cortez, 2010. P. 83 – 112. CAMBI, Franco. A Época Medieval. In: CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999 p.142 - 192

Aníbal Ponce, em seu livro Educação e Luta de Classes, trás o período da Idade Média, em “ A Educação do Homem Feudal”, onde depois da invasão de Roma e a perda da força do Império, ocasionando a fuga do povo para o campo e o declínio das cidades, trás também a desvalorização do trabalho escravo, a produção em pequena escala, o aumento dos povos conquistados que deixavam de serem escravos passando a gerar impostos, taxas e requisições, as grandes extensões de terras que eram divididas em pequenas porções, indícios de um novo sistema econômico que se estabelecia, tudo isso, caracteriza o sistema feudal, relação “servo e senhor”
O início da Idade Média e a consolidação do sistema feudal, Cambi e Manacorda vem tratando esse período de Alta Idade Média. O sistema feudal, tinha também uma produção de subsistência, a vida dos explorados não mudava muito os seu rumo, o escravo era objeto, o senhor comprava-o, vivia sob condições miseráveis, mas por outro lado, não precisa se preocupar com seu sustento e nem com a concorrência do trabalho, já os servos(descendentes dos antigos colonos romanos), eram livres e se ofereciam para o cultivo de um lote para quem tivesse terras para explorar, assim, viviam de seu trabalho em troca de alguma compensação, esse pedido era um ato jurídico chamado “súplica ou precária”, o consentimento do proprietário “concessão ou prestaria”. O servo daria ainda ao senhor parte do fruto do seu trabalho, desse modo, o servo era mais livre