A educação como mudança social
O fenômeno fundamental ao processo de conscientização das camadas populares, representa a porta de entrada para as nossas discussões em torno da função social da educação, para um melhor entendimento possamos estabelecer um paralelo entre o ontem e o hoje, façamos uma breve retrospectiva histórica da humanidade, em especial como foi construída o cenário brasileiro de dominação das elites. Assim, o Homem das classes desfavorecidas, não tinha direito a reclamar, bem como não havia a quem recorrer.
Neste contexto de sem voz e sem força, o povo oprimido era tratado pela elite brasileira, apenas como trabalhadores braçais, instrumentos para o fortalecimento do capitalismo, assim, havia uma luta desigual, onde as camadas populares eram usadas como massas de manobra, por aqueles que colocavam os interesses individuais acima dos interesses coletivos.
O povo encurralado pelo seu próprio destino, não tinha força para reivindicar seus direitos, pois a hierarquia social era fortemente constituída por “poderes soberanos”, este cenário se perpetuou ao longo das relações sociais, até que surgisse uma nova perspectiva de ascensão social, defendida pela burguesia, cercada por um cenário desumanizador a Educação escolar surgia apenas como um fenômeno reprodutor do sistema dominante. Estudar era privilégio de poucos, não distante há pouco tempo tem sido quebrado este estigma social.
Evoluímos, conquistamos espaços, porém a educação escolar ainda não recebeu a atenção devida, não ocupa o centro dos debates, além de não ser prioridade para alguns governantes retrógrados que tentam manter o povo alienado, sem formação intelectual, sem qualificação profissional, tornando-se mais fácil manipular suas vidas.
A Educação Escolar ainda não é de qualidade, embora reconhecida como pública e universal. Parte dos profissionais da educação ainda não conseguiu executar o seu papel social, devido a diversos fatores de ordem estrutural: não há