A diversidade sexual e o Ambiente de trabalho
Um dos grupos pertencentes ao campo de estudo de diversidade cultural no ambiente de trabalho refere-se ao homossexual, talvez o tipo de diversidade mais difícil de se trabalhar nas organizações.
Como a orientação sexual, do mesmo modo que a religião, pode ser invisível. As pessoas fazem suposições sobre quem é ou não é gay baseadas em estereótipos como o do comportamento, suposições que podem estar erradas, porque ninguém pode garantir qual é a orientação sexual de um companheiro de trabalho a não ser que este a revele.
Essa revelação pode tornar-se um problema em termos profissionais para o indivíduo se a empresa estiver compactuada com a discriminação ou mantiver-se omissa.
O homossexual vivencia nas empresas várias experiências, tais como: a discriminação no processo de seleção de pessoal se a empresa notar que ele seja homossexual, ou ele declarar explicitamente sua orientação; a perda de emprego em virtude da orientação sexual; a perda de uma possível promoção, também em virtude da orientação sexual; o discutível fato de o homossexual ganhar menos do que o heterossexual; avaliações de desempenho baseadas intensamente em um único traço do indivíduo, a identidade homossexual.
Com esse cenário, indivíduos homossexuais das mais variadas profissões tendem a esconder a orientação sexual, na tentativa de evitar a discriminação e o enfraquecimento da carreira profissional.
Se as organizações permitem que homossexuais assim como mulheres, negros, indígenas e deficientes físicos expressem as diferentes visões que têm sobre trabalho, formas de elaborar processos, alcançar metas, estruturar tarefas, criar equipes de trabalho efetivas, comunicar ideias e liderar, eles podem ajudar as organizações a crescer e a melhorar.
No que se refere ao mundo do trabalho, ressalta-se a necessidade da promoção de políticas que possam por fim aos abusos cometidos contra gays e lésbicas no local de trabalho. As empresas não podem