a diversidade das teorias eticas
A diversidade das teorias éticas e a filosofia do direito
Guilherme Arruda Aranha1
PARTE I
ÍNDICE
Introdução ...................................................................................................
Pg. 2
1. Os gregos: a sabedoria, a felicidade e os prazeres ............................
Pg. 5
2. A ética cristã: dever e intenção ............................................................
Pg. 8
3. Maquiavel e a ética política ...................................................................
Pg. 9
4. Immanuel Kant: o dever e o imperativo categórico ............................ Pg. 14
5. O utilitarismo e a lógica do custo e benefício ..................................... Pg. 18
6. Nietzsche e a vitalidade dionisíaca ....................................................... Pg. 25
7. Lawrence Kohlberg: ninguém nasce moral .......................................... Pg. 31
1
Mestre em Filosofia do Direito e do Estado pela PUC-SP . Professor de “Filosofia do
Direito”, “Introdução ao Estudo do Direito” e “Direito e Literatura” na PUC-SP e no
UNIFIEO.
Disciplina: Ética e Filosofia do Direito
Texto: Guilherme Arruda Aranha
2
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho introdutório é revelar ao estudante algumas das inúmeras articulações possíveis entre a ética e o direito e mostrar que não existe uma única teoria da moral, mas diversas, e que essa rica diversidade influenciou – e continua a influenciar – o pensamento jurídico, resultando não apenas em uma, mas em muitas filosofias do direito.
Antes, porém, de adentrar essa diversidade, é imprescindível diferenciar ética e moral e, logo em seguida, a ética propriamente filosófica da ética dita profissional ou aplicada.
Ética e moral
Qual a diferença entre ética e moral? Ambas as palavras são comumente usadas como sinônimos e assim, talvez, entendessem os antigos, afinal o significado etimológico dos dois vocábulos é o mesmo: ethos, do grego, e mores
(ou