A DINÂMICA DO TRABALHO NA METRÓPOLE DO RIO DE JANEIRO: COMPREENDENDO PROCESSOS RECENTES
Maíra Vieira do Vale
AGB-Niterói
Universidade do Estado do Rio de Janeiro vieira.maira@gmail.com Felippe Andrade Rainha
AGB-Niterói
Universidade do Estado do Rio de Janeiro trovadorffp@gmail.com Paola Machado de Oliveira
Universidade do Estado do Rio de Janeiro paola.ffp@gmail.com Resumo
Apesar das diversas transformações que vêm ocorrendo nos padrões bisseculares de organização do trabalho, o mesmo não deixa de se fazer presente no cotidiano da sociedade brasileira, nem deixa de ser questão para reflexão dos governantes, dos empresários, dos trabalhadores (sejam eles formais ou informais), enfim, de todos os cidadãos. Mais do que do que uma categoria existente nas relações sociedade-natureza e sociedade-espaço, o trabalho continua a ser um agente transformador de grande importância para a existência do espaço enquanto construção social.
É possível evidenciar na metrópole do Rio de Janeiro que todos os postos de trabalho sentiram os efeitos da modernização e da política neoliberal. De modo geral, há criação de novos postos de trabalho e extinção (ou redução) de outros, sem absorver a massa existente de trabalhadores. Existem diferentes racionalidades, diferentes tempos sociais e processos (e projetos) de modernização que convivem lado a lado ao crescimento das desigualdades sociais.
Desta maneira, o espaço metropolitano do Rio de Janeiro é também o lugar de realização dos homens lentos, ou seja, aqueles portadores de outras formas de racionalidade e de apropriação do meio-técnico-científico, criando e recriando outros conhecimentos como estratégias de sobrevivência.
Conforme as mudanças nas relações socioeconômicas do espaço metropolitano, o presente ensaio tem por objetivo compreender as transformações que vêm acontecendo na dinâmica do trabalho na metrópole do Rio de