A Dinamica Feudal Anderson
Força do desenvolvimento agrário a partir do século X: estava na classe dos produtores diretos, os camponeses.
O modo de produção feudal permitia um espaço mínimo para o campesinato aumentar a produção a seu dispor.
-devia a renda de trabalho 3 vezes por semana no senhorio mas o resto do tempo estava livre para aumentar sua produção;
-as obrigações feudais cobradas sobre a produção dos lotes camponeses tendia a se estabilizar e adquirir uma certa regularidade;
-o caráter dessas obrigações só poderia ser alterado pelos senhores como resultado de uma mudança no equilíbrio de forças entre as duas classes.
Com isso melhoram a produtividade e a parte que caberia ao camponês. Assim, a Alta Idade Média foi marcado por:
-disseminação do cultivo de cereais, principalmente trigo;
-transição para o uso do cavalo para arar o solo;
-mais aldeias vieram a ter forjas para produzir instrumentos de ferro;
-desenvolvia-se um artesanato rural disperso.
Os aperfeiçoamentos técnicos:
-tendiam a reduzir a demanda por mão-de-obra nas propriedades nobres;
-Isso permitia um aumento na produção dos lotes camponeses.
A expansão da economia levou ao crescimento da população, e com isso:
-o tamanho médio das propriedades camponesas diminuía por causa da fragmentação (de 40 hectares, no século IX passou para uns 8 a 12 no século XIII);
-houve uma diferenciação social nas aldeias com uma divisão entre as famílias que possuíam juntas de cavalos ou bois para arar e as que não possuíam;
-uma elite aldeã confiscava a maior parte dos benefícios do progresso rural dentro da aldeia;
-os camponeses mais pobres passaram à condição de trabalhadores dependentes a serviço dessa elite aldeã;
-apesar disso, tanto os camponeses prósperos como os pobres eram antagônicos aos senhores.
As formas de resistência camponesa eram variadas: -apelos à justiça pública, onde ela existisse, contra as reinvidicações senhoriais exorbitantes;
-a não submissão coletiva aos serviços