dinamica feudal
A dinâmica do sistema feudal conforme Perry Anderson foi de extrema complexidade. O modo de produção era baseado na economia agrícola de forma que essa terra era a fonte de riqueza dos senhores feudais e já para as demais classes somente restavam o cumprimento das obrigações impostas pela classe superior. A organização é marcada pela exploração política e econômica. O escritor enfatiza a questão que a soberania constituía a estrutura feudal. Características compatíveis ao sistema que já prevaleciam no modelo de trabalho anterior ao feudalismo: as terras aldeãs comunais e as parcelas camponesas com domínio senhorial, o surgimento da cidade medieval voltada para produção de consumos urbanos e as relações baseadas nas relações de suserania e de vassalagem. O pesquisador esclarece que na Europa além do sistema feudal existiam outras associações, ou seja, outros modos de produção. Ele cita que tanto os escravos quanto os camponeses nunca foram eliminados por completo em qualquer período histórico. Na região central do feudalismo europeu ocorreu a fusão de elementos romanos e germânicos. Em algumas regiões, por conta da ausência do governo romano houve uma lenta transição ao feudalismo e por isso foi denominada herança bárbara. Já a forma clássica ou equilibrada do sistema implantou o feudalismo de forma mais acelerada em algumas regiões, sendo que outras possuíam o sistema feudal menos articulado. Por conta dessa situação surgiu a servidão, o modelo senhorial e as camadas hierárquicas. Algumas regiões como a Saxônia e a Suécia não aceitou a servidão. No século XIII o feudalismo apresentou um crescente desenvolvimento em relação às comunidades rudimentares da idade média. Esse avanço aparece primeiramente na agricultura, com ênfase nas novas técnicas de produção. A heterogeneidade está presente no sistema, principalmente em relação a divisão das terras, onde os direitos do senhor estavam diferenciados em graus.A ascensão urbana estava atrelada a