economia no brasil

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O debate sobre a questão agrária é tema de grande relevância na produção sociológica brasileira no século XX. “A questão agrária engole a todos e a tudo (...)” (Martins, 1981 [pp 12-13]). Essa frase nos mostra o peso dessa questão e sua importância na análise das questões sociais brasileiras.
Grande expoente das teorias revolucionárias brasileiras, o PCB (Partido Comunista Brasileiro) postulava que no Brasil se fazia presente na produção agrária relações feudais ou semifeudais. Essas relações na concepção do partido travavam o desenvolvimento dos elementos necessários à revolução socialista no país.
Sendo este feudalismo na colônia envolvido numa lógica mais ampla, a mercantilista, isso não o faz perder o seu caráter essencial e confundir-se com formas capitalistas de produção. A riqueza no capitalismo se baseia pela posse do dinheiro, ou antes, da posse de excedentes monetários; no feudalismo, a riqueza tem como fundamento a posse e o domínio da terra. Sendo assim, conclui-se que o feudalismo se fazia presente na colônia, levando em consideração que a precondição de riqueza inerente a ele era de posse principal de seus proprietários.
A visão de Passos Guimarães sobre o passado colonial serve para ilustrar os postulados do Partido Comunista Brasileiro sobre a realidade agrária. O PCB acreditava que formas daquele suposto passado feudal ainda teriam sobrevivido, e travavam o desenvolvimento do Brasil.
No que se refere às dinâmicas sociais no campo, as relações entre dono da propriedade agrária e seus trabalhadores, que resultava na péssima condição material aos últimos, eram mediadas por instituições sociais e regras morais ultrapassadas. Esse atraso seria causado por um processo de propriedade feudal ainda não superado, onde seus resíduos se faziam presentes na dinâmica social.
Para se resolver esses problemas o partido sugeria que os revolucionários apoiassem os grupos com esse mesmo caráter, seja revolucionário ou progressista. Ou seja, apoiar a burguesia

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