Artigo
Daniela Araújo
3º período de História
Resumo
No final da Idade Média, elementos de uma nova sociedade conviviam com resquícios do que foi o sistema feudal. O absolutismo surge como um dos elementos de transição que marcaram o período tido como, Era Moderna. Consiste no fenômeno de centralização política nas mãos do monarca, que por sua vez, é auxiliado pela burguesia que ainda buscava se consolidar socialmente. Tal regime político foi tratado por diversos teóricos e intelectuais que procuraram analisa-lo seja através do viés político, econômico, social ou até mesmo simbólico. Através de alguns importantes escritos, e o peso que tiveram para os estudos sobre a Idade Moderna, consequentemente, sobre o absolutismo, podemos compreender com certa amplitude que foi mais que um fenômeno político, constitui-se como importante carro-chefe para o que viria ser o então, sistema capitalista.
Palavras-chave: idade moderna, mercantilismo, absolutismo, teóricos do absolutismo, idade média, transição, burguesia, monarca.
Introdução
O regime absolutista marcou a História Ocidental, por tratar de um momento em que novas tendências disputavam o espaço social com padrões medievais ainda vigentes. Para compreender, de fato, em que medida o conceito “absolutismo” pode representar o conjunto de mudanças políticas, econômicas e mentais da sociedade europeia ocidental, se torna necessário refletir sob as diversas óticas que compõe os estudos que procuraram analisa-lo.
Partindo de clássicos como “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel que visa uma discussão no âmbito político sobre o regime, passando pela abordagem sociológica de Balandier em “O Poder em Cena”, até a construção simbólica da imagem do monarca ressaltada por Peter Burke em “A Fabricação do rei”, além dos aspectos econômicos de suma importância discutidos por Falcon em “Mercantilismo e Transição” e por Perry Anderson em “As linhagens do estado absolutista”. Poderemos potencializar