Transição ao Feudalismo
Modo de produção romano Falta de infraestrutura adequada à ampliação da indústria e comércio
Falta de avanços tecnológicos devido ao trabalho escravo
Todo esplendor do mundo greco-romano, suas cidades, o desenvolvimento da ciência, da manufatura e do comercio, ao contrário do que se poderia imaginar, estava basicamente sustentado por uma economia agrária. Sendo assim, as cidades nada mais eram que conglomerados de proprietários de terra e não de artífices, mercadores ou negociantes.
As manufaturas tinham uma série de limitações, baseadas em técnicas simples, com pequena demanda e dispersas por um grande território, e a dificuldade de transporte obrigava os produtores a se fixarem próximos ao seu público consumidor. O comercio também era restrito devido a dificuldade de transporte.
Embora nenhuma sociedade, de qualquer época, esteja totalmente desvinculada de um certo progresso técnico, o trabalho escravo barrou o desenvolvimento de novos instrumentos agrícolas.
Sendo o próprio escravo instrumento, não houve necessidade de criar equipamentos que facilitassem o cultivo da terra.
Mais tarde, quando, depois da definição das fronteiras romanas, começam a escassear os escravos, pois com o fim das guerras de conquista não havia mais onde obte-los, a falta de equipamentos agrícolas causou grande carência de alimentos, principalmente nas cidades.
A transição para o feudalismo.
A agricultura entrou em crise por falta de mão de obra devido ao declínio do escravismo, pois a velha formula romana baseada na conquista de terras e escravos esgotou-se, na mesma medida que se esgotou a expansão romana.
Começaram então as investidas dos “bárbaros” contra o Império, os quais terminaram por invadir sua parte ocidental e ocupar Roma. em contrapartida, O Estado passou a representar os interesses dos grandes latifundiários, fomentando o aumento da importância das zonas rurais sobre as urbanas.
Como se tudo isto não