A deficiência
“Quando dois adultos se encontram pela 1ª vez, a primeira abordagem é provavelmente esta:
«Então, que fazes?».”
Para muitas pessoas a identidade pessoal tem muito a ver com a identidade profissional. O trabalho ou a profissão que temos fazem parte da nossa identidade pessoal, definem o que somos.
Trabalhamos para que?
Em parte para ganhar dinheiro, mas também é verdade que o trabalho ou uma ocupação dão sentido à nossa vida e, em muitos casos, é uma forma de realização pessoal.
Ao mesmo tempo confere-nos um determinado papel e um certo estatuto na sociedade.
Por todas estas razões muitas pessoas que perdem os seus empregos ficam psicologicamente muito abatidas.
Além das recompensas económicas e de um certo sentido de identidade, (“Sou advogado, médico ou professor…”), o trabalho estrutura a nossa vida, organiza o nosso tempo e estabelece o contexto em que nos relacionamos com as outras pessoas.
Haverá lugar para mim? Como devo lidar com este novo mundo do trabalho?
Estas são questões que os jovens colocam atualmente. Para a geração atual o confronto com o mercado de trabalho acontece em condições bastante desfavoráveis dada a alta taxa de desemprego. O prolongamento da vida escolar é um acesso cada vez menos garantido a um emprego considerado estável.
O que exige a entrada no mundo do trabalho?
Autoconhecimento: o jovem deve descobrir/saber quais são os seus interesses, talentos e preferências;
Descoberta realista do novo mundo em que vai entrar: Muitos cursos universitários incluem bolsas de estudo de programas como o Erasmus. Estes programas dão aos estudantes a possibilidade de aprender acerca de ocupações e carreiras que lhes interessem, tal como a aquisição das competências necessárias para os desempenhar. De um ponto de vista mais psicológico tem também o objetivo de ajudar a reduzir o impacto do choque com a realidade, (muitos jovens desenvolvem expectativas