A deficiência no contexto educacional
Quando abordamos o tema inclusão, muitos ranços ainda estão presentes na sociedade, pois existe uma gama enorme de motivos para que seja enfrentada esta realidade em novo cotidiano. Se fizermos uma abordagem racional, veremos que há enormes dificuldades para os estudiosos do comportamento humano conceituar o que é deficiência e não deficiência pois sabemos que depende do contexto, em que é avaliado pois em uma cultura pode ser considerado deficiente em outras a um endossamento, assim podemos dizer que todos nós somos recortes de um mesmo tecido.
O ser humano, mesmo que as diferenças sejas infundadas, cria um certo temor ou desconfiança ao defrontar-se com a diferença, pois isto atraem a atenção.
Ao voltarmos no tempo, em especial no interregno da Idade Média, veremos que havia uma exclusão plena, as pessoas doentes, defeituosas, ou mentalmente afetadas eram ignoradas a própria sorte. A sobrevivência dependia da caridade, e muitas eram aproveitados como fonte de diversão, Até os religiosos, entre eles Martinho Lutero afirmavam se tratar de seres diabólicos, por isso deveriam ser castigados, para sua purificação. Por volta dos séculos XVI e XVII, surge a ideia de que tal transtorno tem suas origens orgânicas, com o avanço da ciência estas pessoas começam a ser tratadas pela medicina em hospitais psiquiátricos, conventos e asilos, embora esses lugares fossem um ambiente de confinamento. O século XVIII é caracterizado pela segregação, mas há possiblidades do desenvolvimento por meio da estimulação e encaminhou-se para ações de ensino, dessa forma surge o Paradigma da Institucionalização, com a concepção de que a pessoa diferente e não produtiva, estaria bem cuidada se mantida em ambiente segregado. Este paradigma começou a ser criticado em todas as esferas (financeiro, social, educacional e político), e assim surge as ideias de desinstitucionalizar e normalizar, onde surge o conceito de integração, há mudanças na