A cìência da economia
A ciência econômica passou por diversas fases ao longo dos tempos. Neste decorrer, podemos perceber a influência de diferentes entidades, como a Igreja e o Estado, e também diferentes práticas econômicas criadas por estudiosos da época.
A história da ciência econômica pode ser dividida em quatro grandes fases.
A primeira delas marcou a economia no sentido de gestão de bens privados, tratando-se, de um modo geral, apenas da administração doméstica. Na Roma antiga, houve uma evolução da economia de troca pela a do estímulo de transações comerciais e criação de companhias mercantis e sociedades. Já na Idade Média, surgiu a atividade econômica regional e inter-regional, destacando-se aí o comércio do Mediterrâneo. Nesta época também, o papel da Igreja foi de grande importância, atuando principalmente no reconhecimento da dignidade do trabalho, na contenção de taxas de juros, na moderação dos agentes econômicos e na busca do equilíbrio dos atos econômicos. A prática do mercantilismo, surgida a partir da metade do século XV, tomou o lugar da influência da Igreja no pensamento econômico da época. O Mercantilismo imprimiu pensamentos e práticas de enriquecimento, adotados por governantes de diversas nações. Destacam-se alguns atos mercantilistas, o controle de entrada e saída de materiais e mercadorias, o intervencionismo na indústria, o protecionismo alfandegário, entre outros. O Mercantilismo surgiu num período de diversas transformações históricas, de cunho religioso, social, intelectual, político e econômico. Neste período de inovações, o Mercantilismo tomou impulso diante do Renascimento, da Reforma protestante, das grandes descobertas e das grandes navegações, além do aparecimento do Estado Moderno na coordenação de recursos materiais e humanos da nação e o fortalecimento da política de exploração da colônia face ao desenvolvimento da atividade econômica da metrópole.
A segunda fase, que durou de