A cruz templaria

2726 palavras 11 páginas
A Cruz Templária.
A maior parte das pessoas que integram, de pleno direito, instituições, organizações, espaços de encontro, mesmo Ordens, mais ou menos discretas, não sabe a verdadeira origem dos símbolos que os identificam, que os representam, que os tornam únicos, que os diferenciam de todo o resto.
Não sabem porque foi escolhido exactamente aquele seu Símbolo, o porquê do formato e a razão para que seja aquela forma, aquela cor, aquele elemento gráfico e qual o seu verdadeiro significado. Escudo Brasão Comenda Lisboa
Porquê este símbolo e não outro.
Tudo na humanidade se configurou de forma diferente, quando o homem se consciencializou que a linguagem falada era um instrumento insuficiente para transmitir as suas vivências internas e as realidades que captava do mundo exterior. Os símbolos apareceram e foram gravados sob as mais diversas formas, sublinhando os velhos ensinamentos que tinham, cada um, sete chaves interpretativas.
Existem símbolos, desde a fundação do mundo, que subjazem no fundo da história e são comuns a diversos povos e religiões. São compostos por figuras geométricas simples, como o círculo e a cruz.
A Cruz é um dos símbolos humanos mais antigos e um dos primeiros símbolos desenhado. Seja num plano religioso, místico ou esotérico, ela está presente na história de povos distintos e distantes, como os índios americanos, os celtas, os egípcios, os persas, os romanos, os fenícios ou mesmo inscrita nos velhos templos arménios, sendo referidas como as imagens mais antigas, as cruzes encontradas nas estepes da Ásia Central.

Se dividirmos a circunferência que simboliza o mapa, com uma linha na horizontal que liga a superfície da terra ao horizonte longínquo, e outra na vertical – que toca o alto do céu e atravessa todo o planeta Terra, formamos uma cruz, a Cruz Cardeal. Define que somos filhos tanto do Céu como da Terra. Os nossos pés estão firmemente ligados a terra e a nossa cabeça liga-se ao céu e dele recebe a energia

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