Trabalho Quinta da Regaleira
Conteúdo
Introdução
A visita de estudo à Quinta da Regaleira, em Sintra, realizou-se das 9h às 13h do dia 21 de Fevereiro de 2013 tendo sido realizada com os objetivos de compreender e visualizar os movimentos estéticos derivados do Romantismo assim como relacionar os elementos esotéricos da Quinta da Regaleira com as marcas desse tipo existentes na obra Mensagem de Fernando Pessoa, obra inserida no programa da disciplina de Português do 12º ano e, por isso, já estudada e analisada em aula.
A Quinta da Regaleira situa-se no percurso que ligava o Paço Real ao Palácio e Campo de Seteais, dentro dos limites do centro histórico, tendo sido considerada Património Mundial da UNESCO. Entre 1898 e 1912 António Augusto Carvalho Monteiro, o seu primeiro proprietário, transformou-a naquilo que ela é atualmente com todas as suas características próprias, tal como será abordado no desenvolvimento do relatório.
O Palácio da Regaleira é o edifício principal sendo também designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação esta associada à alcunha de Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra.
Carvalho Monteiro, no século XX, juntamente com o arquiteto italiano Luigi Manini, projeta uma quinta constituída por um palácio, de estilo neomanuelino, estilo que figurou na época gloriosa dos descobrimentos portugueses, rodeado de jardins, lagos, grutas e outras construções que ocultam significados, como os evocados pela Maçonaria1, Templários2 e Rosa-cruz3.
Quinta da Regaleira – Contexto Histórico
A Quinta da Regaleira teve como principal proprietário António Augusto Carvalho Monteiro pelo que é nele que centrarei a contextualização histórica desta obra.
António Augusto Carvalho Monteiro, filho de pais portugueses (do Comendador Francisco Augusto Mendes Monteiro e da sua mulher Ana Thereza Carolina de Carvalho), nasceu no Rio de