Romantismo - Victor Bastos
Os ideiais românticos desenvolveram-se por oposição ao neoclassicismo que tinha se inspirado nas tradições e características artisticas da antiguidade Clássica (greco-romana) e agora com uma nova visão do mundo – queriam reproduzir um novo mundo, o mundo moderno. O termo romântico seguiu as ideias políticas e filosóficas do Século das Luzes (liberdade de expressão e afirmação dos direitos dos indíviduos) e também pelas ideias do movimento alemão “Strüm and Drang”, que juntava os elementos do Sentimento e da Natureza. Os artistas Românticos também recuaram aos periodos da Idade Média e do Renascimento em busca de fontes de inspiração e temáticas, para preencherem a necessidade do novo Homem fortemente ligado à política e intelectualmente “iluminado”. Estes novos “iluminados” criaram um dramatismo cénico à volta das suas obras, quer na literatura quer na pintura, na escultura e na arquitectura. As características deste movimento foram sem dúvida a exaltação da Natureza e o cultivo das emoções, da fantasia, do sonho e a evasão para o mundo exótico. A Europa caminhava para um novo mundo democrático, uma nova maneira de ver o mundo após a Revolução Francesa. Em que os ideais de liberdade, fraternidade e igualdade imergiam para uma nova visão do mundo centrada no individualismo e nos valores de cada um. Os principais artistas deste movimento na pintura foram: Francisco de Goya (Espanha), Theódore Gericaut (França), Eugéne Delacroix (França), John Constable (Inglaterra), William Turner (Inglaterra) e Caspar Friederich (Alemanha). Na arquitectura: Augustus W.N. Pugin (Inglaterra), Jean Batiste Lassus (França), E.Viollet-Le-Duc (França), James Renwick (EUA), John Nash (EUA), José Luis Monteiro (Portugal), Luigi Manini (Italiano – Quinta da Regaleira, Sintra, Portugal) e Miguel Ventura Terra (Portugal). Na escultura: Jean Bastista Carpeaux (França), François Rude (França), Antoine-August Préault (França), Antoine Louis Barye(França) , Anatole Calmels(França,