Romantismo em Portugal
Introdução
O Romantismo teve origem na Grã-Bretanha e na Alemanha, um pouco mais tarde na França, nos países do sul e na Escandinávia espalhando-se depois por toda a Europa e Estados Unidos da América.
O comportamento romântico carateriza-sepelo sonho, pelo desvaneio, pela atitude emotiva.
Foi originalmente um movimento de facto revolucionário que adotou as ideias políticas e filosóficas elaboradas pelo século das Luzes (livre expressão da sensibilidade e afirmação dos direitos do indivíduo). Mas o romantismo, para lá da sua oposição à estética clássica, quer revelar a parte do homem oculta pelas convenções estéticas e sociais.
Muito variada nas suas manifestações, essencialmente ao nível da literatura e das artes plásticas, esta corrente sustentava-se filosoficamente em três pilares: o individualismo – tendência para se libertar de toda a obrigação de solidariedade para pensar só em si. o subjectivismo – tendência para afirmar a prioridade do subjectivo sobre o objectivo. a intensidade.
Contra a ordem e a rigidez intelectual clássica, os artistas românticos deram maior importância à imaginação, à originalidade e à expressão individual, através das quais poderiam alcançar o sublime e o genial.
Em Portugal, o Romantismo acompanhou a ideologia política do Liberalismo. Como toda tendência nova, o Romantismo não veio implantar-se totalmente nos primeiros momentos em Portugal. Inicialmente buscava-se apagar os modelos clássicos que ainda permeavam o meio socioeconómico. Os escritores dessa época, eram românticos em espírito, ideal e ação política e literária, mas ainda clássicos em muitos aspectos.
O Romantismo português participa das características do Romantismo europeu: aos modelos clássicos racionais e universais, opem individualidades e especificidades; é sentimental e imaginativo; valoriza o pitoresco, o folclore, a tradição, a cultura popular; evoca a idade media; deixa se incutir