A crise dos paradigmas e a irrupção de novas sensibilidades
Se estamos falando de irrupção de novas sensibilidades, não há universo melhor que o das artes para pensarmos em várias temáticas. Quando um determinando assunto/conhecimento rompe barreiras como aconteceu na historia, esse rompimento traz a necessidade de uma nova forma de expressão, assim, vários tipos de conhecimentos são explorados através das artes.
Uma nova sensibilidade nas artes pode ser associada a “gambiarra” sem um método pré definido, sem normas ou regras, feito do acaso, pois ela exige um conhecimento comum que vai gerar improviso. A gambiarra será então, uma ação ou atitude tomada de uma forma fora dos padrões e dos paradigmas pré estabelecidos, representa a articulação de coisas banidas.
A gambiarra pode ser uma forma de arte, por ser improvisada incentivando a criação. Um exemplo de quebra de paradigma pode ser a gambiarra e a bricolagem, pois, fogem dos padrões comuns e das técnicas anteriormente moldadas pela sociedade. Estas não exigem conhecimento técnico específico, apenas o senso comum, a intuição e a funcionalidade dos instrumentos ao nosso redor.
Nesta primeira parte demos ênfase na quebra de paradigmas, já na segunda parte retrataremos a vida cotidiana moderna.
Podemos verificar que a vida ou o dia a dia é cercado por situações pré determinadas, podemos buscar novas formas de conhecimento quebrando essas regras. Atualmente, existem vários tipos de instituições que além de gerenciar nossas vidas em sociedade, legitima ações movidas na sociedade, que determina uma vida programada.
O saber cotidiano nos oferece uma ruptura que a modernidade e suas