A criatividade e a capacidade de improvisar utilizadas como ferramentas para melhorar a gestão de negócios

Com a acelerada evolução dos modelos gerenciais, percebe-se que percepções antes tidas como parte natural dos negócios, hoje não apresentam a mesma eficiência. Abordagens que defendem a recompensa como forma de motivação e a punição como forma de repreensão estão perdendo força no contexto empresarial. Nesse sentido, Daniel Pink, em 2009, em seu discurso sobre a surpreendente ciência da motivação, afirma que "os cientistas que têm estudado a motivação nos deram uma nova abordagem. É uma forma mais construída em torno da motivação intrínseca. Em torno de uma vontade de fazer as coisas porque elas importam, porque gostamos, porque são interessantes e porque são parte de algo importante". Assim, subentende-se que a visão de Fayol, que havia revolucionado a teoria mecanicista de Taylor, já não consegue motivar os colaboradores somente com seus incentivos materiais e salariais, sendo necessário investir em teorias que utilizem como foco a satisfação de seus colaboradores, para que então, os mesmos sintam-se motivados para buscarem os objetivos da empresa.

Desta forma, o referido autor afirma que "há um desencontro entre o que a ciência sabe, e o que fazemos nos negócios", visto que, embora haja estudos comprovando a baixa eficiência de determinadas técnicas, os gestores geralmente insistem em realizar o embasamento teórico utilizando como base informações desatualizadas. Estudos do século passado defendiam que a recompensa deveria ser usada como forma de incentivo, com bonificações para os colaboradores que atingissem melhores resultados, sendo que essa decisão aumentaria a disputa e a rivalidade interna nas organizações, prejudicando assim a empresa como um todo. Ainda assim, no século XX, era possível obter bons resultados utilizando essas abordagens, pelo fato de que antes, grande parte das tarefas tinham um conjunto simples de regras e a busca de um objetivo bem definido.

Assim, os fatores motivadores do século passado, que pensamos ser parte natural dos