A Criança e a Escola
A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico, é um ser lúdico que faz suas próprias construções através do brincar, do encenar, do estabelecimento de vínculos afetivos e de situações prazerosas que a auxiliam na construção e na reorganização de suas ideias e sentimentos sobre o mundo, as pessoas e sobre si mesma.
Ao chegar à escola, cada criança leva consigo uma experiência de vida que lhe é próprio. Algumas vêm de lares dissolvidos, outras vivem sob uma constante ausência dos pais. Há aquelas também que são superprotegidas ou até, muitas vezes, vivem em liberdade total. Enfim são inúmeras as situações, vivenciadas pelas crianças, que desencadeiam comportamentos muitas vezes mal interpretados por aqueles que as rodeiam. Em consequência de sua história de vida, as crianças podem mostrar-se, nos ambientes escolares, bastante agitadas, extremamente tranquilas, ou conseguir manter um equilíbrio entre essas partes, adequando-se aos padrões de comportamento estabelecido pela instituição escolar. Há uma tendência muito grande os professores em relacionarem-se melhor com essas duas últimas. As outras são vistas como crianças difíceis.
Há criança que se destacam no ambiente escolar por estarem constantemente xingando e batendo nos colegas, tomando seus brinquedos e geralmente tentando ferir o corpo ou o sentimento dos outros. Essas crianças são chamadas de agressivas, e normalmente constituem-se num terrível problema para o professor, onde entra a participação dos Pais, mas no mundo escolar, encontra-se todo o tipo de pais. O pai atento e preocupado, que vai à escola com regularidade, que participa nas reuniões de pais, nas atividades da escola; o pai que só vai à escola quando é convidado a ir, que não aparece nas reuniões porque não tem tempo, não participa nas atividades porque considera ser uma perda de tempo; o pai perfeitamente despreocupado do filho, que não sabe nem quer saber se está tudo a correr bem na