A criança surda
A política de saúde no Brasil de Maria Inês Souza Bravo trás uma trajetória histórica de como foi constituída a saúde no Brasil nos séculos XVIII à inicio do século XX
No Brasil no século XVIII a assistência medica era pautada na filantropia que apresenta o conceito de ajuda aos necesssitados com base na igreja. No século XIX surge a vigilância do exercício profissional e as campanhas, só então no século XX que de fato acontece iniciativas de modificação na saúde partindo dos movimentos operários. Tais políticas visavam dar apoio ao modelo econômico agrário-exportador, garantindo condições de saúde para os trabalhadores empregados na produção e na exportação. As campanhas visavam ao combate de endemias tais como a peste, a cólera, a varíola, dentre outras, tais epidemias gerava um numero significativo de mortes dos trabalhadores e nessa época perder trabalhadores.
O pais estava no processo de industrializa as pessoas estavam saindo do campo e indo as cidades superlotando – as formando cortiços que era um aglomerado de pessoas morando em pequenos espaços, com isso surge as epidemia das doenças, também havia a questão dos imigrantes que chegavam ao Brasil trazendo novos tipos de doenças
O estado, como manutenção da ordem social capitalista nas relações de classes sociais precisava dar respostas, começa a criar instituições para isolar e esconder as pessoas contaminadas, não estava tratando nenhum tipo de doença.
Em questão dos estrangeiros contaminados o Brasil consegue ter controle por meio das campanhas sanitárias, com a intenção de alertar as pessoas do risco de contaminação, porem faz esse alerta sempre responsabilizando o próprio individuo e o estado se ausenta da responsabilidade.
O grande foco nessa época era as epidemia, as campanhas não conseguiam ter controle sobre a população com isso perdia trabalhadores.
A previdência e a saúde nascem juntas na década de 30 e se preocupa com os trabalhadores por causa da mão de