Na antiguidade os surdos foram percebidos da formas variadas: com piedade e compaixão, como pessoas castigadas por deuses ou como pessoas enfeitiçadas, e por isso foram abandonados ou sacrificados. A crença de que o surdo era uma pessoa primitiva fez com que a idéia de que ele não poderia ser educado persistisse até o século XV. A partir do século XVI tem-se noticias dos primeiros educadores de surdos. Os educadores criaram diferentes metodologias para ensinar os surdos. Alguns se baseavam apenas na língua oral, outros pesquisaram e defenderam a língua de sinais,outros ainda criaram códigos visuais, que não se configuram como uma língua,para facilitar a comunicação com seus alunos surdos. Em 1620, Juan Martin Pablo Bonet publicou, na Espanha um livro que trata da invenção do alfabeto manual de Ponce de Leon. Em 1644 foi publicado p primeiro livro em inglês sobre a língua de sinais chirologia, de J. bulwer, que acreditava ser a língua de sinais universal e seus elementos constitutivos icônicos. O mesmo autor publicou em 1648 o livro Philocopus, em que afirma ser a língua de sinais capaz de expressar os mesmos conceitos que a língua oral. Em 1750, na França,surge Abade Charles Michel de L´Epée , ele se aproximou dos surdos que perambulavam pelas ruas de Paris, aprendeu com eles a língua de sinais e criou os “Sinais Metódicos” uma combinação da língua de sinais com a gramática atualizada francesa . O século XVIII é considerado o período mais fértil da educação dos surdos.ela teve um grande impulso, no sentido quantitativo com o aumento das escolas para surdos, e no qualitativo, já que pela língua de sinais os surdos podiam aprender e dominar diversos assuntos e exercer várias profissões. Em razão dos avanços tecnológicos que facilitavam a aprendizagem da fala pelo surdo,a partir de 1860 o método oral começa a ganhar força.muitos profissionais começaram a investir no aprendizado da língua oral para surdos. O mais importante defensor do oralismo foi Alexander