Alfabetização de criança surdas
Pessoas desinformadas sobre o assunto relacionam as dificuldades dessas pessoas com desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Porém, para os especialistas, o problema é genético e hereditário. Apesar de ter outros talentos, o indivíduo com dislexia apresenta dificuldades para ler, escrever, incapacidade para decorar e copiar textos longos.
Na fase escolar o desempenho nas avaliações não é bom. Mesmo com perfeita audição e visão, o aluno com o distúrbio constrói um currículo acadêmico de fracasso. Na grande parte, a dislexia se manifesta no período da alfabetização, porém, existe uma parcela que descobre a disfunção apenas na fase adulta.
Embora haja tratamento, a dislexia não tem cura, já que não é considerada uma doença. No entanto, um fato que agrava a análise clínica é a dificuldade de diagnosticar o distúrbio. De acordo com o professor de Psicologia e especialista em dislexia, Vicente Martins, para descobrir o transtorno, é necessário uma equipe formada por psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo e neurologista.
Para amenizar os desgastes causados pela disfunção, o psicólogo sugeriu que esses quatro profissionais trabalhem juntos. "A dislexia pode se dividir em quatro gêneros e para cada caso se usa um tratamento diferente: intervenções pedagógicas, quando as dificuldades decorrem de métodos de ensino; neurológicas, quando motivadas por questões de déficit de memória, tendo acompanhamento do neurologista cognitivista; ajuda fonoaudiólogica, quando tiver relação direta na articulação dos sons da fala; trabalho psicológico, quando o