Filosofos
Independência americana e Revolução Francesa * De 1766 a 1794: atuante membro do Parlamento. * Acompanhou os principais acontecimentos políticos da Inglaterra nos meados do século XVIII. * No contexto político, ascensão de Jorge III ao trono da Inglaterra. Jorge III iria tentar de todas as formas assegurar um papel mais ativo para a Coroa, que havia perdido influência desde a Revolução Gloriosa, em 1688, em benefício do Parlamento. * Burke se coloca do lado do Parlamento, defende o regime parlamentar e a ordem constitucional inglesa. * Num dos primeiros escritos, Burke mostra que as ações de Jorge III para fortalecer a Coroa são contrários ao espírito da constituição. Assim, defende que a escolha dos ministros deveria ser aprovada pelo Parlamento. * O desenvolvimento das colônias americanas geraram conflitos com a Coroa e Burke manifesta-se contrário à questão colonial e defendia uma conciliação. * Burke também foi contrário à Revolução Francesa, alertando contra os perigos da democracia em abstrato e da mera regra dos números. Questiona o caráter racionalista e iluminista do movimento. * Para Burke, o Estado e a sociedade faziam parte de uma ordem natural do Universo, que é uma criação divina.
Com relação à natureza da sociedade e do Estado, Burke assinala: 1. A sociedade tem uma essência moral, um sistema de mútuas expectativas, deveres e direitos sociais (e não naturais). 2. A sociedade é natural e os homens são, por natureza, sociais. 3. A sociedade não só tem origem divina, mas é também divinamente ordenada.
Portanto, é defensor da hierarquia social, dos direitos herdados e da continuidade histórica.
Alexis de Tocqueville: democracia, igualdade e liberdade
Com um elogio aos princípios políticos