a imagem da cidade

Resumo referente ao capítulo 1: A imagem do meio ambiente

Segundo Lynch (1960), Uma cidade pode ser comparada a obra arquitetônica por ser uma construção que ocupar um lugar no espaço, entretanto, se difere em escala. Quanto ao design de uma cidade, embora seja uma arte temporal, torna-se difícil enquadrá-la em sequências direcionadas, pois tais sequências encontram-se à mercê do olhar de quem observa.
Todo ator social carrega consigo lembranças e significação. Tais significações atribuirão sentido – parciais - aos elementos que constituem a cidade, em outras palavras, construindo o espaço que se observa enquanto o observa. Sendo assim, “a cidade não é apenas um objeto perceptível [...] mas é o produto de muitos construtores que constantemente modificam a estrutura por razões particulares” (LYNCH, 1960, p.12).

Legibilidade

O conceito de legibilidade corresponde a identificação coletiva clara dos elementos constitutivos de um centro urbano. A relevância desse conceito se torna expressiva ao considerar o tamanho, o tempo e a complexidade do que está ao redor. Uma identificação clara do ambiente garante ao cidadão o sentido de orientação através da imagem do meio ambiente o que resulta em deslocamento fácil e rápido. Ainda pode estimular a memória individual, o sentimento de segurança e a memória coletiva que pode ser usada como código de comunicação entre grupos.

Construindo a imagem

Entende-se por construção de imagem a relação de troca entre o observador e o ambiente. O meio carrega consigo valor significativo e relações sugeridas por ele ao observador, esse último por sua vez, por meio do olhar organiza e determina o sentido daquilo que vê. Deste modo, o modo como o objeto é percebido sofre variação dependendo das especificidades de cada observador.
É possível haver coerência nas imagens produzidas individualmente, através: da familiaridade ou dos estereótipos. Um ambiente visualmente poluído pode configurar um espaço demasiadamente