A coruja de Minerva - Da teória a prática
Primeiramente, é importante conceituar "Coruja de Minerva". A coruja representa sabedoria e está sempre atrelada a filosofia. Isso se deve pois na mitologia grega, Athena é representada como a deusa da sabedoria - não obstante, a coruja sempre a acompanha.
Friedrich Hegel define a relação entre a coruja e a filosofia da seguinte forma:
"A coruja de Minerva alça seu vôo somente com o início do crepúsculo. O papel da filosofia é justamente elucidar o que não é claro ao censo comum, é alertar acerca da vida."
O texto externa a relação teoria e prática. Observa que, culturalmente, nos habituamos a colocá-los em extremos. A teoria sempre distanciada da prática, trazendo uma ideia de descontunuidade.
A teoria, basicamente, refere-se a refletir, ponderar, articular. Enquanto a prática é agir, fazer, executar.
Entretanto, a prática é o reflexo de uma teoria aplicada. A ação vem acompanhada, por mais implicita que possa ser, de uma teoria.
Em contra partida, a teoria é uma construção teórica que advém da prática. As teorias são reformuladas, aprimoradas e refutadas de acordo com o resultado obtido através da prática.
Há um grande conflito envolvendo as ideias de defensores e opositores de uma teoria organizacional positivista, entre a ciência organizacional “normal” e uma “contranormal”.
No texto, apresenta-se a visão de Marx e Weber como teóricos da modernidade e a visão positivista caracterizada pela racionalização.
A “ciência normal” desenvolve a crença que as organizações são inflexíves, conceituais, elaboradas através do método científico; disponibilizando sua trajetória própria de formação conceitual. Segundo os estudos de Aston, modelos estatísticos são citados para provar um fato ou evento. A ciência organizacional normal, preocupa-se com o restabelecimento das conexões entre o individuo, a organização e a organização e seu ambiente, que ela metodologicamente