Educação Escolar Para Todos
A socialização do conhecimento é uma necessidade que existe na espécie humana. Desde que o mundo é mundo, o homem sente a necessidade da convivência em grupo, seja ela pelo crescimento, imitação, aprovação ou busca de parâmetros, modelos, ou seja, uma “igualdade”.
Com toda influência da ideologia, da cultura, do poder, da identidade não e possível continuaremos com a concepção ingênua de igualdade entre os homens, quando sabemos que a sociedade humana é caracterizada por uma grande diversidade.
O papel da escola é o de uma instituição social responsável, não só pela democratização Do acesso aos conteúdos culturais historicamente construídos, mas também pelo desenvolvimento individual dos seus membros em todos os aspectos, objetivando sua inserção como cidadãos autônomos e conscientes em uma sociedade plural e democrática. (AQUINO, 1998) A escola precisa assumir a responsabilidade de trabalhar pela superação das dificuldades da criança, com respeito à diversidade, e também, buscar incluir os diferentes no contexto regular de ensino.
É importante ressaltar que essa visão que foi conquistada e que teve todo um percurso histórico construído passo a passo, por pessoas que aderiram essa concepção, e também por pessoas que já viveram ou que ainda vivem na pele a discriminação e o preconceito.
Inclusão é a participação ativa e efetiva de todos os alunos no processo de aprendizagem. Mantoan (2003, 24) compreende que a “inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atingir apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais”. Nessa concepção, a escola tem que se reestrutura para melhorar a qualidade de ensino e atender aos alunos que fracassam na sala de aula, garantido o desenvolvimento de todos.
A inclusão realmente proporciona questionamentos em todo o paradigma de educação que existia até então.
A trajetória histórica da educação percorreu três períodos até alcançar o