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O fato que deflagrou a Primeira Guerra foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e sua esposa no dia 28 de junho de 1914. O arquiduque e sua esposa foram mortos a tiros em Sarajevo, capital da Bósnia. O assassino foi um estudante nacionalista sérvio. A Áustria apresentou um ultimato à Sérvia e exigiu uma resposta dentro de 48 horas. Os termos desse ultimato eram tão humilhantes que era quase impossível a Sérvia aceitá-los.
Assim, a Áustria, que era aliada da Alemanha, declarou guerra à Sérvia, que era aliada da Rússia, essa por sua vez, era aliada da França e da Inglaterra. Na verdade, o assassinato do arquiduque serviu de pretexto para que os países entrassem em guerra. Desde 1871, as potências europeias estavam em paz umas com as outras, mas todas estavam envolvidas numa corrida armamentista, isto é, todas estavam investindo em gastos militares, cada uma procurando superar as outras em armamentos.
O que foi a "paz armada"?
Por isso, se diz que a paz que havia entre as potências europeias antes da Primeira Guerra era uma "paz armada". Além disso, havia muita rivalidade entre as potências europeias, especialmente entre a França e a Alemanha. Boa parte dessa rivalidade entre franceses e alemães tinha origem nos ressentimentos gerados pela Guerra Franco-Prussiana (1870-1871).
Uma das principais razões para a rivalidade entre os países europeus era a corrida colonialista, ou seja, a disputa pelo controle de territórios na África e na Ásia. Vale lembrar que, naquela época, os europeus se julgavam superiores aos africanos e asiáticos (a própria "ciência" da época era racista) e encaravam com muita naturalidade a ideia de dominar os povos considerados "inferiores" para explorar as riquezas dos continentes africano e asiático.
Saida da russia
A saída da Rússia foi vista como uma traição por seus antigos aliados. Os Estados Unidos declararam guerra à Alemanha após