A corrida para o sec. xxi
Escola de Artes e Arquitetura Edgar Graeff
Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo – Arq 1450
Sevcenko, Nicolau A corrida para o séc. XX: no loop da montanha russa; coordenação Laura Melo e Souza, Lilia Moritz Schwarcz - São Paulo: Companhia das Letras, 2001
- (Virando Séculos, 7)
A obra discorre sobre as mudanças e efeitos sociológicos decorrentes da revolução cientifico-tecnológica.
Introdução
Emoções na montanha russa/ A corrida para o séc. XX/ A síndrome do loop e a crítica
O autor faz um paralelo entre um passeio de montanha russa e os efeitos da revolução tecno-cientifica.
Afirma que é necessário ter coragem ou ser arrastado e são três as principais fases desse passeio: A primeira é um passeio tranquilo em ascensão, onde o individuo se sente feliz e poderoso. A segunda é representada pela descida em alta velocidade, onde o ‘mundo desaba’(pag. 12) e perde-se a capacidade de pensar e sentir. A ultima fase é a correlação entre o loop da montanha russa e a falta de crítica da sociedade atual. Pela velocidade em que tudo acontece após a revolução do maquinário, as pessoas se tornam dormentes em relação aos sentimentos e pensamento, deixam pra pensar depois, onde depois é sempre sobreposto por outros acontecimentos.
Apesar de não poder prever as inovações, a sociedade ainda pode resistir e compreende-las, afinal ‘a técnica não pode abolir a crítica’(pág.17), elas devem dialogar pois uma comunidade que não possui crítica se torna uma comunidade sem identidade e sem destino.
A estratégia para retornar ao pensamento crítico começa por desprender-se do ritmo das mudanças, depois recuperar o tempo histórico da sociedade e finalmente termina por sondar o futuro, com o ideal de sobrevivência e qualidade de vida para as gerações vindouras.
O loop serve para obscurecer a percepção de tempo e espaço e principalmente evita com que os países de primeiro mundo, que causaram toda esse passeio de montanha russa,