A corporeidade na história da filosofia ocidental
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No presente trabalho abordamos as várias concepções de corpo surgidas na História da Filosofia Ocidental desde a Grécia Antiga até os dias de hoje, tendo como objetivo entender como o corpo foi visto na antiguidade para compreendê-lo no mundo de hoje através da contribuição dos grandes pensadores da Modernidade, e de que forma somos influenciados com os seus pensamentos. A metodologia do trabalho foi uma pesquisa teórica bibliográfica. Os pensadores gregos da antiguidade tentaram explicar o homem como um ser dual, composto por corpo e mente. O cristianismo aprofundou essa divisão considerando o corpo como centro de todos os pecados, com especial ênfase na questão da sexualidade. Por isso era torturado e castigado, tendo como vítima a mulher em detrimento dos pecados cometidos por Eva. Mas com a evolução científica, passou-se a valorizar mais o ser humano como força na produtividade que incentivava o individualismo, e isso surgiu com o Iluminismo. Alguns pensadores, porém defenderam o corpo como parte fundamental do conhecimento. Desse modo, o ser humano passa a ser substituído pelas máquinas, portanto, é objeto de trabalho. Os corpos são moldados segundo os padrões impostos pela sociedade e com isso, as pessoas são levadas a negarem-se a si mesmas. Verifica-se muita insatisfação por parte de pessoas jovens no tocante a imagem corporal vindo a perder a própria identidade. Por outro lado a mídia apresenta o corpo de forma a estabelecer padrões a serem seguidos como, maneira de entrar no mundo de trabalho, com fama e privilégio. Contudo, o corpo fala por si mesmo. Todos os seus movimentos expressam de alguma forma o que o ser humano é, porque ele é o seu ser, a sua identidade. Concordando com o Fenomenólogo francês Maurice Merleau-Ponty, entendemos que o ser humano é uno, uma só totalidade, e o corpo é uma realidade ao mesmo tempo material e psicológica, sem distinção ou separação possível. PALAVRAS-CHAVE: Educação, Filosofia, Corporeidade. 1 INTRODUÇÃO
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