A contabilidade tradicional e a contabilidade baseada em valor
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INTRODUÇÃO
Um problema econômico extremamente relevante, e comum a qualquer pessoa, empresa, nação etc. é o da alocação de recursos. Num mercado extremamente competitivo, as organizações buscam, aceleradamente, medidas flexíveis com relação ao melhor gerenciamento dos recursos disponíveis. Medidas essas nas diversas áreas da atividade, assegurando a continuidade de participação no mercado. Num passado recente, a viabilização econômica de investimentos estruturava-se basicamente no aumento de preços de produtos e serviços oferecidos à comunidade nacional e internacional. Essa prática, de certa maneira, despreocupava seus investidores. Não obstante, esse cenário alterou-se substancialmente. A exigência por produtos e serviços com qualidade, a custos menores, torna-se prática rotineira em economias abertas. A postura do consumidor nessas economias migra de uma atitude passiva para uma ativa. Constata-se forte demanda por produtos e serviços que de maneira geral agreguem mais vantagens aos consumidores. Não é somente a postura do consumidor que incentiva a eficácia na gestão das organizações. Atualmente, dado o crescimento vultoso da competitividade, as organizações necessitam de investimentos, muitas vezes, expressivos. O objetivo desses investimentos resume-se na obtenção de possíveis ganhos adicionais ao custo do capital investido. A gestão de uma organização tende a sair da posição convencional de medição do lucro e rentabilidade para a gestão voltada à criação de riqueza. Vários são os recursos utilizados por uma organização. Alguns aparecem de forma similar, como, por exemplo, humanos, tecnológicos, financeiros etc. Outros envolvem especialidades e são inerentes a determinada atividade, como, por exemplo, equipamentos de alta precisão para a extração de petróleo. Não obstante, alguns são identificados em qualquer tipo de entidade e independe da atuação no mercado, como é o caso do capital.