A contabilidade agropecuaria
Desde o início das civilizações, o homem já dependia do plantio e cultivo da terra para sobreviver, retirando da natureza tudo o que, espontaneamente lhe oferecia. Sendo que as propriedades rurais produziam várias culturas e criações diferentes para sua autoexistência. Passada a época da autoexistência, veio a evolução da agricultura, com avanços tecnológicos. O ser humano viu-se obrigado a administrar com coesão sua propriedade. Então, o conceito primário sobre a agricultura deixou de ser apenas rural, passando a depender de vários outros serviços, tais como: máquinas, insumos, armazéns e de infraestruturas diversas.
Durante esse período, a população começou a sair do meio rural, procurando os grandes centros urbanos e quem continuava em suas propriedades rurais, cada dia mais precisava de todos esses avanços tecnológicos para sua produtividade.
Com esses avanços, houve grandes índices de produtividade na agropecuária, fazendo com que as propriedades passassem a ser constituídas como empresas, obtendo a visão de lucro e não mais de autossuficientes para a sobrevivência. As grandes mudanças ocorridas em razão da globalização e impulsionadas pela tecnologia transformaram de maneira significativa as propriedades rurais.
O produtor rural, além de implementos agrícolas, passa a precisar de ferramentas importantes para o gerenciamento de seus negócios, necessitando de um método contábil específico, devido as suas necessidades e particularidades, precisando planejar e controlar sua produção agrícola, devendo conhecer as condições climáticas, sazonalidade, safra, entressafra, fatores biológicos e mercados futuros.
O grau de gerenciamento faz com que haja o sucesso da empresa rural, através de conhecimento racional dos recursos à disposição, como: terra, implementos agrícolas, animais e o essencial, informações para tomar as decisões, garantindo o lucro e a existência da empresa. Assim, as propriedades têm que procurar maximizar seus