Artigo sobre contabilidade agropecuária
NOGUCHI, Campelo. Contabilidade Agropecuária. Pará, 2012. (Apostila).
Andria Catarine Nascimento Duarte
CONTABILIDADE AGROPECUÁRIA
A contabilidade agropecuária em essência comprova a diversidade e sofisticação presente no âmbito das ciências contábeis. Se valendo da obra supracitada, discorrer-se-á sobre as nuances presentes no corpo da Contabilidade Agropecuária. Vários são os pontos interessantes desse segmento da contabilidade. Partindo da contabilidade agrícola, já é perceptível um lócus diferenciado quando pontuado culturas temporárias e permanentes. Aquelas primeiras se comportam dentro de subcontas da conta de “cultura em formação” no passivo circulante e vão desaguar na conta “produtos agrícolas”, enquanto que essas últimas, se apresentam na conta “cultura permanente em formação” e findam em “Produtos Agrícolas”. As diferenças presentes entre temporárias e permanentes mais evidentes são: as temporárias estão sujeitas a replantio após a colheita, ao passo em que as permanentes, duram mais de um ano e proporcionam mais de uma colheita. Essa distinção torna necessário que o manejo seja também personalizado para cada cultura. Vale ressaltar dois pontos importantes, um em cada cultura apresentada, a fim de elucidar especificidades de cada uma. Nas culturas temporárias, é possível a ocorrência de que produtos agrícolas estando prontos para a venda, totalmente acabados, sejam armazenados propositalmente pelo produtor, para alcançar melhores preços. Neste caso os gastos devem ser considerados como despesa operacional e não como custo de produto. Já nas culturas permanentes um ponto interessante no que tange a depreciação é que os gastos como reposição de árvores velhas ou doentes, e outros tratos culturais que beneficiarão mais de uma colheita, devem ser adicionados ao valor da cultura para serem depreciados até o termino de sua vida útil. Alguns fatores mais devem ser apontados, quais sejam: a depreciação na atividade rural é ponderada com o