A consciência, o acusador divino
Um homem havia cometido uma fraude e sua consciência não o deixava em paz. Para sentir-se aliviado, escreveu à empresa prejudicada: "Anexo uma parte do valor que estou devendo. Se ainda não conseguir dormir direito hoje à noite, vou enviar mais uma parcela". A consciência não é um órgão fÃsico que se pode ver, operar ou transplantar, mas mesmo assim ela existe e está presente na vida de cada um de nós. De onde vem a consciência? Qual é sua finalidade? Quem a colocou em nós? De onde vem essa "voz interior"? Existem as mais diferentes explicaçà es e justificativas para a existência da consciência dentro de nós. Segue uma seleção de opinià es sobre essa "voz" misteriosa: – A consciência é uma instância, um poder implantado em nós que avalia moralmente os nossos atos, nossos pensamentos, nossos planos e opinià es (BÃblia de Estudos de Genebra). – A consciência é aquela voz interior que impele a pessoa a fazer o que ela considera correto (Charles Ryrie). – A consciência, segundo desÃgnio divino, deve ser o nervo central de nosso ser que reage ao valor moral intrÃnseco de nossos atos (Oswald Sanders). – Um Ãndio descreveu figuradamente a consciência como sendo um triângulo em seu interior: "Quando cometo alguma injustiça, o triângulo se move, e isso dói". Gostaria de definir a consciência como o "acusador" divino, pois ela nos acusa quando fazemos algo errado. Conforme a BÃblia, o Diabo é nosso acusador diante de Deus, mas Satanás não é onipresente, nem onisciente. Estou falando, porém, de outro "acusador", que é a consciência, sempre presente em nós. A BÃblia menciona a consciência em diversas passagens, por exemplo: "Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos..." (Jo 8.9). E: "estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a Um Ãndio descreveu figuradamente a consciência e os seus