A consciência mítica
“mesmo assim, é preciso não nos esquecermos de que esses povos devem ser vistos como diferentes, e não inferiores” ( MARTINS, 2003, p. 71 ).
“como processo de compreensão da realidade, o mito não é lenda, mas verdade”. (MARTINS, 2003, p. 72).
“o mito é portanto uma intuição compreensiva da realidade, cujas raízes se findam nas emoções e na afetividade”. (MARTINS, 2003, p. 72).
“embora o mito também seja uma forma de compreensão da realidade, sua função e, primordialmente, acomodar e tranquilizar o ser humano em um mundo assustador”. (MARTINS, 2003, p. 72).
“desta forma, o “primitivo” imita os gestos exemplares dos deuses, repetindo nos rituais as ações deles”. (MARTINS, 2003, p. 73).
“em todo curso de sua história, a religião permanece indissoluvelmente ligada a elementos míticos e repassada deles”. (MARTINS, 2003. p. 74).
“a consciência humana, antes do advento da escrita, permanece ingênua, não-crítica”. (MARTINS, 2003, p. 75).
“A nova forma de compreensão do mundo dessacraliza o pensamento e a ação, isto é, retira dele o caráter de sobrenaturalidade, fazendo surgir a filosofia, a ciência, a técnica”. (MARTINS, 2003, p. 75).
“o mito é o ponto de partida para a compreensão do ser”. (MARTINS, 2003, p. 75).
“como o mito é a nossa primeira leitura do mundo, o advento de outras interpretações da realidade não exclui o fato de ele ser a raiz da inteligibidade”. (MARTINS, 2003, p. 75).
“a sabedoria é um equilíbrio. O mito propõe, mas cabe à consciência dispor”. (MARTINS, 2003, p. 76).
Material extraído do departamento de cópias do IFES.