A configuração clínica da pratica pedagógica
RESUMO DO TEXTO “A CONFIGURAÇÃO CLÍNICA DA PRÁTICA PSICOPEDAGÓGICA”
Nádia Aparecida Bossa
Jolcemira Fontela Vitoria
Turma: PDN31/ Noite
Professorª: Rosana Della Costa – Educação e Corporeidade
Porto Alegre, 18 de Maio de 2011.
O trabalho pedagógico vai ser desenvolvido a partir do que nós vamos ver na criança, de acordo com o contexto em que ela vive. Deve-se olhar para a criança a partir do olhar dela e, particularmente, ter visão sobre o seu mundo social e família onde vive. Ter um olhar clínico da criança, paralelamente às observações do psicopedagogo. Quem é esse professor e o que o porquê de ele querer ensinar são perguntas que nos remetem a refletir sobre o outro indivíduo e sobre um ensinar preocupado com o próximo, com o objetivo de que o aluno consiga criar condições de aprender. Esta criação de condições para a aprendizagem do aluno não depende somente do docente, mas também dos níveis de do corpo, inteligência, desejo e organismo.
Entende-se por corpo o que nos sustenta, Inteligência é a cognição e as estruturas que nos ajudam a aprender. O desejo é sempre o desejo do outro em aprender. O aluno precisa ter o desejo de lidar com novas informações, senão os mesmos não irão assimilar a didática, tampouco valorizá-la. Quando se observa uma criança deve-se repensar a própria metodologia. É essencial ter esse caráter clínico na escola e olhar sempre para o aluno, tendo a questão preventiva como forma de prevenir o problema do outro.
Aquela criança que, supostamente, tem dificuldades de aprender, atua no seu comportamento com uma espécie de máscara: aparentemente ele aprende para que o professor acredite nisto, por inúmeras razões. Primeiramente, ele muda seu interesse: passa a não perceber e não dar importância ao que não está aprendendo, para ao invés disso, criar uma falsa idéia de aprendizagem, não revendo sua atitude e a conseqüência dela, somente importando que este passe despercebido pela