A condição humana
O estudo da condição humana não depende apenas do ponto de vista da ciência humanas. Não depende apenas da reflexão filosóficas e das discrições literárias. Depende também da cosmologia, da ciências da terra e da ecologia.
O que essa ciências fazem é apresentar um tipo de conhecimento que organizam o saber anteriormente disperso e compartimentado.
O homem surgiu marginalmente no mundo animal, e seu desenvolvimento marginaliza-o ainda mais.
O homem é o único ser vivo, na terra, que tem o aparelho neurocerebral hipercomplexo, linguagem de dupla circulação para comunicar de individuo a individuo e os únicos que possuem conciencia.
A vida é um fungo que se formou nas águas e na superfície da terra. Nosso planeta gerou a vida que se desenvolveu de forma liquida no mundo vegetal e animal. Pelo nascimento, participamos da aventura biológica; pela morte, participamos da tragédia cósmica.
Trazemos, dentro de nos, o mundo físico, o mundo químico, o mundo vivo e deles estamos separados por nossos pensamentos, nossa conciencia, nossa cultura assim, cosmologia, ciências da terra, biologia e ecologia permitem circular a dupla condição humana: natura e metanatural.
Conhecer humano não é separá-lo do universo, mais cituá-lo nele. Conhecemos hoje nosso duplo enraizamento: no cosmo físico e na esfera viva.
Estamos a um só tempo, dentro e fora da natureza. Somos seres, simultaneamente, cósmicos, físicos, biológicos, culturais, cerebrais, e espirituais. Nossos pensamentos, nossa consciência, que nos fazem conhecer o mundo físico, dele nos distanciam ainda mais.
A terra foi produzida na dependência do sol, constituiu-se em complexo biofísico. A partir do momento em que sua biosfera se desenvolveu. Da terra nasceu a vida e de sua evolução nasceu à animalidade; e do desenvolvimento de um ramo do mundo animal tornou-se humano.
A pré historia torna-se a ciência fundamental da hominização. A hominização e ao mesmo tempo continua e descontinua. A hominização