A concepção marxiana de trabalho e os desafios da atualidade
CENTRO DE HUMAIDADES – CH
DISCIPLINA: ESTRUTURA E USO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
EQUIPE: ANA LÍVIA, CARMOSINA SIBÉLIA, DENISE, ELISA, THAYNARA, CAMILA, TIAGO
RESENHA
No texto intitulado “A concepção marxiana de trabalho e os desafios da atualidade” os autores COSTA, PORTELA e ARAÚJO apresentam uma discussão em torno do trabalho como fundamento da sociabilidade humana e os contornos que a sociedade contemporânea vem assumindo diante da redução de trabalho manual, da diminuição do tempo físico de trabalho, da ampliação do trabalho intelectualizado e da restauração capitalista.
O texto apresenta-se dividido em três partes: a primeira intitulada de “A ontogênese do trabalho” trata-se da concepção de Lukács quanto à compreensão ontológica do ser social. Os autores mencionam que o que distingue o mundo dos homens do mundo biológico é a categoria trabalho, através da qual o homem transforma o mundo que os cerca. O trabalho é aqui apresentado como um carácter intermediário entre homem e natureza.
Na segunda parte, “Teleologia, causalidade e reflexo”, os autores conceituam causalidade como sendo tudo aquilo que foi produzido pelo homem e que não existia de forma espontânea na natureza. Nessa parte também relatam que nenhum outro ser da natureza tem a capacidade do homem de a partir das condições materiais, criar elementos que venham a lhe proporcionar maior bem-estar e facilitar sua existência. A teleologia enquanto uma categoria posta implica uma finalidade, uma consciência que estabelece um fim, característica peculiar do ser social. Para Marx, o trabalho é uma categoria exclusivamente social que só se realiza o ser social. Nenhum outro ser da natureza tem a capacidade do homem de criar elementos que lhe proporcione bem-estar e facilitem a sua vida através da predição das condições materiais. Esse tópico é finalizado com a reflexão de que é o trabalho que fornece a pote entre o idealizado e o mundo objetivo,