A ciência como forma de conhecimento
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. A ciência como forma de conhecimento. Minas Gerais: UFMG, 2006: Vol.08: 127-142.
O trabalho do autor baseia-se em análise das particularidades da ciência e do conhecimento científicos onde são definidos de maneiras diferentes por diversos autores. É necessário saber que o conhecimento é uma atividade especificamente humana e significa a apreensão e a interpretação.
Os principais elementos envolvidos no processo de conhecer são: o sujeito que conhece, o movimento do sujeito em direção ao objeto o os instrumentos utilizados neste processo e a partir desses elementos podem ser distinguidos diferentes tipos de formas ou formas de conhecimento. A primeira forma de conhecimento citada e o “senso comum”. É um conhecimento adquirido por meio da experiência e limitado, pois “não é sistemático, nem eficiente”.
O autor menciona as características do senso comum: superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico.
Outra forma de conhecimento é o pensamento religioso que se caracteriza Poe ser valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e exato e ao mesmo tempo é falseável, isto é, que não permite a verificação porque vem da transcendência.
Outra forma de conhecimento relatada é a experiência artística que tem característica subjetiva e não objetiva, mas é por definição espontânea, dinâmica e aberta.
É destacada também outra forma de conhecimento que é o filosófico, caracterizado por ser valorativo, racional, sistemático, não verificável, infalível e exato.
O autor identifica outra de conhecimento, a ideologia que é definida como composta de enunciados que justificam relações de poder.
A construção da ciência na era moderna O autor expõe que o conhecimento científico nasce da proposta de um conhecimento diferente dos demais, porque busca compensar as limitações do conhecimento religioso, artístico e do senso comum. O homem tem a necessidade de ter uma compreensão mais profunda