Juventude moderna
O individualismo tem sido afirmado como marca da sociedade contemporânea, a ele se submetem todos os cidadãos das grandes metrópoles, engolidas pelo consumo e pela competição. Segundo “Guy Debord, a sociedade do espetáculo”, que dita normas de pensar, agir, ser, com mais aceitação entre os jovens, na visão clássica por serem pessoas mais vulneráveis, com excessos pulsionais.
O interesse sobre a juventude desponta de tempos em tempos, no entanto, seguem idéias sempre semelhantes, os jovens sempre foram objeto de estudo, em busca de respostas para associações feitas entre eles, à criminalidade, a violência e desorganização social urbana, ligando-os ao negativismo, para esta realidade, foi criada esforços de disciplinarização. As ciências ao longo dos tempos viram que boa parte dos conflitos sociais poderia ser garantida na falta de responsabilidade dos jovens, agregou-se no imaginário social a fusão entre a juventude e as grandes questões das épocas. Mas a variedade de sistemas organizacionais, nega esta hegemonia de modelos.
Começam a despontar algumas criticas a hegemonia do modelo em respeito ao individualismo, para Amorim “argumenta que o individualismo equivale ao mito no mundo clássico, pois organiza e orientam percepções do mundo”, já para Duarte “o individualismo poderia ser considerado a religião do mundo contemporâneo”. Os fenômenos da globalização não dão conta de questões mais insistentes que vão em confronto com as sociedades periféricas, pois, ela intercorre de um Estado forte, essas sociedades são encontradas em países em que os espaços domésticos têm uma forte regulação social, tanto quanto, a família no Brasil, tem uma cadeia de relações em seu em torno que se estrutura subjetivamente, e como Sarti “as cadeias migratórias articulam-se em torno de relações de parentesco e amizade no que diz respeito à busca pelo trabalho e pela moradia”.
Ligando a sociedade com a vida urbana, vemos que