A teoria das relações humanas
A Teoria das Relações humanas vai dá surgimento à abordagem humanística da administração, nos EUA, a partir da década de 1930. A Teoria das Relações Humanas, também chamada de escolas das relações humanas é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a grande depressão, criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque em 1929.
Essa teoria tem como objetivo humanizar as empresas. Ela surgiu como consequência das conclusões de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento que se o opôs à Teoria Clássica da Administração, considerada pelos trabalhadores e sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho dos operários para o benefício do patronato. O desenvolvimento das ciências humanas também contribuiu para a origem das relações humanas, o desenvolvimento principalmente da psicologia, por conta da sua influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial.
Foram fundamentais para o humanismo na administração as ideias da filosofia pragmática de John Deway e da psicologia dinâmica de Kurt Levin. E como fator decisivo para a origem da Teoria das Relações Humanas, as conclusões da experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria clássica da Administração.
Na primeira década deste século surgiu a psicologia do trabalho, preocupada com a análise do mesmo, a adaptação do trabalho ao trabalhador e também do trabalhador ao trabalho. Essa psicologia se propõe a estudar o comportamento humano e seu ambiente de trabalho, considerando totalmente complementar os aspectos produtividade e pessoal. Houve resistência às mudanças com o advento do Taylorismo, mas nos EUA ouve um decréscimo de tal e então surge a Escola das Relações Humanas.
Elton Mayo foi quem chefiou a experiência de Hawthorne, com a necessidade de se humanizar e democratizar a administração. Essas teorias criaram novas perspectivas para a